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domingo, 13 de julho de 2014

Livros lidos em 2014 #7


(Acabado de ler ainda no mês de Junho e antes do período non-stop de fazer o trabalho de grupo da faculdade e, por isso, só surge agora aqui.)

Sinopse

«As Raparigas de Riade é uma história ficcionada sobre os amores, sonhos, desilusões de quatro jovens muçulmanas que nos mostra como é a vida "por detrás do véu" das mulheres sauditas. A história é desvendada sobre a forma de e-mails semanais de uma narradora feminina anónima para um público internauta de um grupo de chat. Durante um ano, acompanhamos as vidas de Qamara, Michelle, Sadim e Lamis, na luta pelo amor, pelo sucesso profissional e pela sua rebeldia às tradições ancestrais: Sadim vê-se confrontada com o fim do seu casamento fugaz, pois entre o espaço que medeia o casamento no registo e a oficialização religiosa, cedeu em entregar-se ao marido, o que foi entendido como uma ousadia, nada digna de uma mulher muçulmana. Qamara descobre pouco tempo após o seu casamento, que o desdém de Rajid advém de uma relação que mantém há anos com uma japonesa. O namorado de Michelle abandona-a porque a mãe dela é americana e cede à vontade da família em casar-se com a prima a quem estava prometido. Só Lamis encontra o verdadeiro amor, apenas porque não fechou os olhos aos trâmites sociais.
Considerado a versão árabe de O Sexo e a Cidade, banido no seu país de origem, a publicação deste livro levantou críticas e vozes de apoio numa sociedade assente em regras sociais muito rígidas, onde as mulheres ainda são segregadas, que luta entre o respeito pelos valores tradicionais e o desejo de se tornar uma voz válida e independente.»

De notar que, o texto que vem na contracapa do livro tem partes que em nada correspondem ao conteúdo do mesmo. O que lá está escrito é isto:

«Quatro amigas, estudantes universitárias da classe alta da Arábia Saudita, encontram-se online todas as Sextas-feiras. Logo, depois das rezas rituais impostas pela religião islâmica, e no segredo da Internet, elas falam livremente umas com as outras. E o que revelam é um mundo inesperado de amores atribulados, de encontros sexuais fortuitos, de uma terrível luta interior entre o desejo de liberdade e as rígidas leis do Islão. Romance revelador, que foi imediatamente proibido pelas autoridades árabes, começou a circular furiosamente no mercado negro - e tornou-se vum sucesso nas dezenas de países onde foi traduzido.»
Deduzo que o início, que não corresponde ao conteúdo do livro, se deva a uma má tradução!

Relativamente à minha opinião sobre o livro: é um livro que se lê bem e que a mim por vezes me deixou com muita curiosidade sobre o que se ia passar a seguir na vida de cada uma das 4 personagens. Confesso que tive dificuldade em relacionar os nomes masculinos a cada uma das personagens femininas... Isto porque são nomes a que não estou habituada. Na realidade, eram nomes que nunca tinha ouvido nem lido. Por exemplo: Faysal, Firas e Walid.

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